Embora não se tenha conhecimento da explosão de bomba atômica no fundo do mar, se ocorresse haveria formação de lixo radiotivo com a divisão do núcleo do urânio, da mesma maneira como no ar. Mas, dependendo da profundidade em que a bomba explodisse, esse lixo se concentraria muito mais. No caso de uma explosão em terra, o material radiotivo se espalha pelo ar e cai na superfície e uma parte se dispersa na atmosfera. Já no mar, o lixo concentrado atingiria os continentes por meio das correntes marinhas, depois de contaminar toda a vida aquática. Se ocorresse uma explosão no fundo do mar, grandes ondas se formariam devido à enorme liberação de energia.
Na fissão nuclear, o que acontece aos elétrons do átomo?
Eles se rearranjam. Para produzir energia nuclear, é preciso que o núcleo, onde estão os prótons (partículas positivas) e os nêutrons (partículas sem carga), do átomo se quebre. O elemento químico mais usado na fissão é o urânio porque seu núcleo, que possui geralmente 92 prótons e 143 nêutrons, se parte com muita facilidade. "Durante a fissão, o núcleo se divide formando outros dois núcleos". Nas várias fissões que ocorrem serão formados diferentes combinações de prótons e nêutrons. Os elétrons que antes orbitavam ao redor do núcleo de urânio irão passar a orbitar em torno desses núcleos recém-formados, transformando-se em praticamente todos os elementos químicos existentes na natureza.
Se o porta-aviões Enterprise não fosse movido a energia nuclear e sim a óleo diesel, gastaria 18 litros para se mover 1cm.
O primeiro fenômeno nuclear ocorreu em 1896. O pesquisador H Becquerel descobriu a emissão de radioatividade pelo urânio.
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